A Guerrilha do Araguaia: um capítulo que não deve ser esquecido

Hoje, militar no movimento estudantil nem sempre significa usar trajes militares e carregar um fuzil na mão, como foi realizado em Cuba ou mais recentemente na Guerrilha do Araguaia no Brasil. Há pouco tempo atrás, militantes (muitas vezes considerados "subversivos") morreram/mataram em prol de um bem único e pouco aproveitado atualmente: a LIBERDADE. Vários sofreram torturas e faleceram, mas precisam continuar vivos em nossas memórias para que seus esforços não tivessem sido em vão. O número de "desaparecidos" ainda é extenso, e muitas famílias sofrem até hoje por não poderem enterrar dignamente seus entes queridos. Dessa forma, no intuito de divulgar o Dossiê dos Mortos e Desaparecidos Políticos a partir de 1964 no Brasil colocamos à disposição tal documento em respeito à todos que ainda são "torturados" por essa tragédia. Que esse triste capítulo não seja esquecido, TORTURA NUNCA MAIS!



“Só vos peço uma coisa: se sobreviverdes a esta época, não vos esqueçais! Não vos esqueçais nem dos bons, nem dos maus. Juntai com paciência as testemunhas daqueles que tombaram por eles e por vós. Um belo dia, hoje será o passado, e falarão numa grande época e nos heróis anônimos que criaram a História. Gostaria que todo mundo soubesse que não há heróis anônimos. Eles eram pessoas, e tinham nomes, tinham rostos, desejos e esperanças, e a dor do último de entre os últimos não era menor do que a dor do primeiro, cujo nome há de ficar. Queria que todos esses vos fossem tão próximos como pessoas que tivésseis conhecido como membros da vossa família, como vós mesmos.”



Testamento sob a Forca - Júlio Fuchik - Edit. Brasil Debates, 1980



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